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domingo, 20 de março de 2016

Uma reflexão, sobre a corrupção



Toda vez que o ser humano, afasta de sua verdadeira essência ou natureza, ele está em maior ou menor grau, praticando a corrupção.

A conexão do homem com sua alma, com seu propósito de vida, o leva a ter uma vida plena de sentido, alegre, feliz e completa.

O contrário disso, faz com que o ser humano se corrompa, numa tentativa frustrada de preenchimento do vazio que está dentro de si.

O vazio interior, não pode ser preenchido com coisas apenas e tem uma frase muito interessante, que diz: “Você já reparou que guando mais coisas tem, mais vazio fica”.

A corrupção acontece toda vez, que não se houve o apelo de sua alma e quando maior é a distância dela, maior é a corrupção no dia a dia.


A alma nos traz o sentido da unidade, a compreensão que o outro é a extensão de si mesmo; o bem estar é a segurança do outro também é a sua.

Qualquer pessoa e ou homem público, revestido dos valores de sua alma, terá em sua função na sociedade, em maior ou menor escala, uma oportunidade única em trabalhar para o desenvolvimento pleno da comunidade, como já fizeram grandes líderes e vamos recordar aqui – Gandhi, que elevou a consciência coletiva do planeta e em sua essência deixou a nós uma verdadeira pérola, sintetizado na frase abaixo:

“Seja você mesmo a mudança que quer ver no mundo”.

Qualquer pessoa revestido dos valores de sua alma, utilizaria de qualquer função, trabalho ou profissão que desenvolve na sociedade, como uma benção, uma oportunidade para elevar nos diversos níveis os valores da sociedade.
O ego humano, é apenas uma ilusão, traz a falsa sensação de poder e individualidade, ideia da separação.

Hoje vivemos uma verdadeira convulsão social, onde os líderes sociais, afastado dos valores da alma, ao invés de unir – separa, ao invés de propagar  o amor – propaga o ódio, ao invés de pensar no coletivo – pensam em si próprio.

Triste caminho de guando se afasta dos valores da alma, não se enxerga mais o próximo, como uma extensão de si mesmo e não se compreende o elo, entre a ação e a consequência e não se enxerga as coisas públicas como algo pertencente a todos, um bem comum.


A alma sabe que a fonte de todo o poder, abundância e prosperidade, está na conexão com a uma fonte maior; e o ego com sua ilusão, leva o indivíduo a acreditar que a fonte de todo de todo poder está em si.

Como podemos contribuir com esse momento conturbado que estamos vivendo? Ouvindo a nossa alma.


Apenas ela, poderá nos dar uma visão mais profunda, além do dualismo que estamos vivendo, sem nos perder no fanatismo dos extremos, proporcionando-nos a capacidade de ler nas entrelinhas e subtrair desse momento, a lição, a aprendizagem necessária, para não irmos de um extremo e outro e consequentemente amadurecermos como sociedade.

De forma individual, ao compreender a raiz da corrupção e aprender a ouvir a nossa alma, estamos jogando luz no inconsciente coletivo.

Externamente, as pessoas não conseguem visualizar um caminho viável, o que os leva a apegar a uns dos extremos da dualidade, para reflexão, vamos lembrar o que disse o poeta: “Caminhante não existe caminho, o caminho se faz ao caminhar”, talvez seja esse o melhor momento, de como sociedade construirmos um novo caminho.

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