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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Terapias complementares podem ser mais benéficas do que remédio

Acupuntura, massagens e atenção ao corpo aliviam dores crônicas e reduzem o consumo de medicamentos.

Republicado do Estadão (*)
As terapias complementares buscam a cura e a prevenção pelo próprio corpo e busca reduzir o consumo de remédios.
As terapias complementares buscam a cura e a prevenção pelo próprio corpo e busca reduzir o consumo de remédios. Foto: 532Yoga/Pixabay

 Sentir dor é ruim, ter de conviver com ela pode ser ainda pior. Para acabar com o incômodo, as pessoas, geralmente, recorrem a comprimidos por conta da praticidade. Porém, estudos mostram que a mente, junto com outras técnicas não farmacológicas, pode ser uma poderosa ferramenta no tratamento de dores agudas e crônicas.

 "O melhor tratamento para dor está bem abaixo dos nossos narizes", disse ao The New York Times o neurocirurgião e especialista em dor James Campbell. Ele sugere que não devemos assumir que a dor representa algo catastrófico que nos manterá longe de viver como queremos. "Se a dor não é uma indicação de que algo está seriamente errado, você pode aprender a viver com ela", afirma.




E conviver com a dor não precisa ser sofrido. Com as chamadas terapias complementares e integrativas, é possível controlar e aliviar a dor a fim de ter uma qualidade de vida melhor. Algumas delas são bem conhecidas: acupuntura, massoterapia, dançaterapia e reflexologia, por exemplo.


Esses tratamentos podem atuar em conjunto com a medicina tradicional, mas buscam também reduzir o consumo de fármacos e a automedicação. "Cada uma age de uma determinada forma, mas todas têm uma característica comum: pensam na prevenção, no tratamento da pessoa em desequilíbrio", explica Maria Belén Posso, mestre e doutora em enfermagem e coordenadora do Comitê de Práticas Complementares e Integrativas da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

 A partir do entendimento da pessoa como um ser completo e cheio de energias, as terapias complementares trabalham com o reequilíbrio da essência energética do corpo. Embora o termo 'energias' possa remeter a um campo alternativo e não factual, Maria Belén explica que, sendo formados por átomos, somos carregados de energias positivas e negativas. Estas, quando eliminadas, aliviam a dor.

 De acordo com um estudo publicado em 2016 no Journal of the American Medical Association, técnica de redução do estresse com base na atenção plena e terapia cognitiva comportamental (TCC) provaram ser mais efetivas do que cuidados tradicionais no tratamento de dor lombar.

 Enquanto a atenção plena é voltada para identificar os sinais que o corpo emite (uma dor de cabeça pode ser resultado de tensão dos músculos da face), a TCC ensina a reestruturar a forma como pensamos os problemas. "As práticas integrativas preparam o organismo e a mente das pessoas para mostrar a importância delas mesmas no entorno. É muito mais fácil absorver a energia que te reequilibra com os canais de energia abertos", diz Maria Belén.


O American College of Physicians, nos Estados Unidos, publicou novas diretrizes para tratar dores nas costas em abril deste ano. Entre as recomendações estão calor superficial, massagens, acupuntura, reabilitação, tai chi e ioga.

 Uma vez que o consumo constante de remédio pode provocar o efeito rebote, em que o próprio medicamente causa dor e doses cada vez mais altas são necessárias, as terapias complementares vêm como métodos pouco ou nada invasivos e livres de drogas.


O Ministério da Saúde disponibiliza 19 práticas complementares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Elas fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) do sistema e são voltadas para cura e prevenção de doenças. Os tratamentos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais.

Por meio de pequenos toques pelo corpo, a microfisioterapia busca a causa do problema, fazendo com que o corpo se regule sozinho.
Por meio de pequenos toques pelo corpo, a microfisioterapia busca a causa do problema, fazendo com que o corpo se regule sozinho. Foto: andreas160578/Pixabay.
Autocura através do toque. Outra técnica que permite tratar doenças sem medicamentos e de forma pouco invasiva é a microfisioterapia. Por meio de pequenos toques, o especialista avalia o que se chama de ritmo vital dos tecidos, órgãos ou sistemas do corpo. A partir da identificação do problema, o corpo é 'orientado' para reconhecer o agressor e se regular sozinho.

 O terapeuta Fábio Akiyama trabalha com a técnica e explica que os toques são baseados em um mapa do corpo, a partir do qual se busca identificar o que não está funcionando bem no organismo. Diferente do método tradicional que, por vezes, busca tratar apenas o sintoma, essa terapia procura a causa do problema.


"A micro é mais investigativa, vai na causa, que pode ser uma emoção, um trauma mecânico ou uma infecção", completa Akiyama. A técnica pode ser melhor entendida quando se fala de doenças psicossomáticas, ou seja, causadas por condições psicológicas que não foram verbalizadas.

 Segundo o terapeuta, todo transtorno do corpo pode ser tratado a partir do ritmo específico de cada sintoma. "Não vai curar tudo, mas vai ajudar o corpo a reconhecer e ter mais vitalidade para que se regule novamente", diz.


A microfisioterapia também pode atuar junto com métodos convencionais. Caso a pessoa não tenha o resultado desejado, a técnica ajuda o corpo a ter mais vitalidade para aderir ao tratamento. Pela experiência de Akiyama, os casos com melhores resultados são dores crônicas, doenças autoimunes, dores nas costas, enxaqueca, gastrite e problema no intestino. 

 Depois da sessão, que pode ser de duas a três com intervalo de 30 dias entre uma e outra, o paciente pode sentir efeitos colaterais. Dor de cabeça ou de barriga podem surgir nas primeiras 72 horas e são resultado do processo de autorregulação do corpo. O espaço entre as sessões também é importante para o caminho da autocura.

(*) LUDIMILA HONORATO - O ESTADO DE S.PAULO

Nota do Blogue:


Nos últimos anos, tenho dedicado a estudar e fazer formação no campo das terapias integrativas, entre elas, EFT (acupuntura emocional sem agulhas) TRF (transmissão de retorno a fonte), Theta Healing, Barras de Acess, TISE - terapia da alma, Bioalinhamento, EPASI, Mindfulness etc.

As terapias integrativas ou holísticas, tem como grande mérito, enxergar o ser humano como um todo, e não de uma forma fragmentada, como normalmente faz a medicina alelopática.

Por esse motivo, essa aproximação da medicina convencional com as terapias integrativas, é muito importante, ao preencher essa lacuna, que o ser humano, é muito mais do que um corpo físico e esse corpo físico, de forma alguma esta separado da mente, das emoções e de outras instâncias do ser humano, o que normalmente o pensamento cartesiano ignora.

Um adoecer do corpo físico, mostra que algo não esta indo bem, em outras instâncias mais profunda de nós mesmos, e as terapias holísticas, ao atingir esses outros aspectos, ajuda a dar mais eficiência ao tratamento convencional, e dependendo da circunstâncias a evitar medicação desnecessárias.

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Quando comecei a estudar acupuntura emocional sem agulhas (EFT), uma certo dia a minha esposa chegou em casa, como uma forte dor de cabeça.

Pediu que eu pingasse 40 gotas de um analgésico.

Propus a ela, para experimentar antes  o EFT.

Fizemos duas rodadas e ela disse - aliviou.
Mais uma rodada - ela disse - já sei o que provocou essa dor e relatou uma situação vivida no trabalho.
Fizemos o EFT para essa situação e a dor desapareceu completamente sem nenhuma gota de analgésico.

Um certo dia, acordei com principio de cólica renal.
Levantei e peguei um analgésico, mas sabia por experiência, que quando a cólica renal dava sinal de vida, nenhum analgésico,  fazia efeito e precisava ir ao hospital.

Experimentei meio cético o EFT.

Fiz alguma rodadas e comecei a sentir um recuo do incomodo e submergiu do meu inconsciente um situação emocional, que estava vivendo.

Comecei a fazer o EFT para a parte emocional e o príncipio da cólica recuou totalmente e passei o dia, para minha surpresa sem entrar na crise renal.

Já faz mais de 6 anos que não tive mais nenhuma crise.

Uma vez estava tratando sem sucesso uma alergia, e a médica no retorno da consulta, receitou algumas medicações mais forte, e como não quis tomar aqueles remédios, recorri a uma terapia energética - TRF e em poucos dias, sem nenhuma medicação, fiquei curado.

Já fiz um relato sobre isso e pode ser conferido no link abaixo:

Depoimento 4 - Terapia de Retorno à Fonte , um caso de alergia


Através do Bioalinhamento , sai de uma sentença que um médico havia dado, que eu teria que tomar um remédio a vida toda,  para ficar curado e sem necessidade de tomar nenhum remédio.

Recentemente utilizando o auto bioalinhamento, consegui sair de uma dor em um dos pés sem analgésico, que não conseguia colocar o pé no chão, ao compreender a causa que havia provocado,e ter virado a página.

Nem sempre as terapias complementares poderá dispensar o uso de medicamentos, mas com certeza, poderá tornar o uso dessas substância mais eficientes e diminuir realmente o consumo do mesmo.

Quando compreendemos ou consigamos identificar, o que existe por de trás de cada dor ou desconforto físico ou emocional, liberamos o poder de auto cura do corpo.

Finalizando, deixo abaixo um link que dará acesso a um livro extraordinário,  A Arte da Meditação de Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional.

Nesse livro, Daniel Goleman, coloca que a  prática regular da meditação diminuía a freqüência de resfriados e dores de cabeça e reduzia a gravidade da hipertensão. Um meio de os pacientes lidarem com a ansiedade sem o uso de medicamentos, de terem acesso a lembranças e sentimentos que estavam bloqueados, e como uma prescrição genérica para o tratamento de ampla variedade do estresse, aumento significativo do sistema imunológico, contra tumores e vírus, níveis maiores de células auxiliares que protegem contra doenças infecciosas, aumento resistência a gripes e resfriados, diminuição da pressão sanguínea, essa reação é igual à dos betabloqueadores receitados para controlar a pressão sanguínea e ajuda que ela presta ao combate de doenças cardíacas. Algumas das aplicações mais promissoras estão sendo vistas no combate aos efeitos colaterais da hemodiálise, da quimioterapia, das desordens gastrointestinais, da insônia, enfisema e doenças de pele.

Acesse o livro - AQUI

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