Aceita-se a palavra, a explicação, porque ela conforta; a crença conforta quando há sofrimento ou um estado de ansiedade.
As explicações dadas por filósofos, psicólogos, sacerdotes, gurus, professores - é nessas coisas que as pessoas se baseiam para viver; o que significa que se vive uma vida de segunda mão e estão satisfeitas...
Lê-se muito sobre o que outras pessoas pensaram, vê-se pela televisão o que está acontecendo.
É sempre outrem, alguém lá fora, que diz o que se deve fazer.
Com isso, a mente atrofia-se e está-se sempre vivendo uma vida de segunda mão.
Alguém já se perguntou: "Posso ser uma luz para mim mesmo - não a luz de outrem, a luz de Jesus ou de Buda?
Pode-se ser a luz para si mesmo?
Isso quer dizer que não há sombra, pois ser uma luz para si mesmo significa que esta não é apagada por nenhum meio artificial, por circunstâncias, por tristeza, por acidente.
Pode-se ser isso para si mesmo? Sim, mas só quando a mente não é desafiada porque está completamente desperta. A maioria de nós, entretanto, necessita de desafios, porque a maioria de nós está adormecida - adormecida porque fomos adormecidos por todos os filósofos, por todos os santos, por todos os deuses, sacerdotes e políticos.
Adormece-se uma pessoa e ela não sabe que está adormecida: pensa que isso é normal.
Um homem que quer ser a luz para si mesmo tem que se libertar disso tudo.
Pode-se ser a luz para si mesmo somente quando não há "eu". Então, essa luz é a luz eterna, perene, imensurável.
Krishnamurti.
A importância de ser uma luz para si mesmo: http://goo.gl/0TXctg
Vídeos:
O Eu : http://goo.gl/iFjXBK
Liberte-se do Eu : http://goo.gl/EhHDQz
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