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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

PLACEBO: O "NADA" QUE CURA.


Existem pesquisadores, que defendem que o efeito placebo deveria ser melhor estudado para ser compreendido e melhor utilizado na medicina, porque trata-se - sem dúvidas, de um importante recurso interno,que mostra o potencial de despertar a auto cura que existem no ser humano.
 As industrias farmacêuticas gastam milhões de dólares, para desenvolver um novo medicamento e no final, muitas vezes, o efeito placebo supera o efeito do novo medicamento e isto é tão frequente, que hoje existem pesquisas para buscar identificar quais são as pessoas, que são suscetíveis ao efeito placebo, para então tirá-las dos testes de avaliações. 

 Bruce Lipton, cientista norte-americano, autor do livro a BIOLOGIA DA CRENÇA, trata-se nesse livro sobre o poder da mente sobre o corpo e como as nossas crenças controlam a nossa biologia e de forma alguma nossos genes ou nosso comportamento autodestrutivo não são algo definitivo e imutável a que estamos presos! 

 Ele afirma em sua obra:
O efeito placebo deveria ser um dos principais tópicos de estudo para estudantes de medicina. Os médicos deveriam ser treinados para reconhecer o poder de nossos recursos internos, e não para considerar o poder da mente como algo simples e inferior ao poder dos elementos químicos ou de um bisturi. Está na hora de deixarem de lado sua convicção de que o corpo e seus membros são desprovidos de inteligência e que precisamos de elementos externos para manter a saúde. O efeito placebo deveria ser alvo de pesquisas patrocinadas. Se os pesquisadores descobrissem como utilizá-lo, poderíamos ter uma ferramenta mais eficiente, à base de energia e sem efeitos colaterais, para tratar as doenças.
Os profissionais que utilizam a energia como instrumento de cura afirmam já ter essas ferramentas; porém, como cientista, acredito que, quanto mais descobrirmos sobre a ciência do placebo, mais facilmente poderemos utilizá-la sob condições clínicas. Creio que este desprezo da medicina em relação à mente seja resultado não apenas do pensamento dogmático, mas também de aspectos financeiros. Se o poder da mente pode curar doenças, para que ir ao médico? E o mais importante: por que tomar remédios? Para meu desgosto, descobri recentemente que a indústria farma-cêutica vem estudando os pacientes que reagem ao tratamento com pílulas de açúcar com o objetivo de eliminá-los das experiências médicas. É desconcertante para essas empresas saber que na maioria dos experimentos seus medicamentos "falsos" têm o mesmo efeito que os grandes coquetéis químicos (Greenberg, 2003).
Embora essas empresas insistam em afirmar que não estão tentando, com isso, fazer com que medicamentos ineficazes sejam aprovados pelo governo, fica claro que a eficácia das pílulas placebo são uma ameaça para elas. A mensagem é muito clara para mim: já que não conseguimos competir com o placebo de maneira honesta, vamos eliminar a competição!


 Estou compartilhando no link abaixo, uma reportagem que saiu na UOL sobre o efeito placebo e que aborda também, sobre o efeito nocebo - placebo mau.

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