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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Meditação melhora memória e aprendizagem

A prática de apenas oito semanas de meditação de atenção plena é suficiente para desencadear alterações físicas no cérebro e aumentar as regiões deste órgão associadas à memória, à aprendizagem, à autoperceção e ao controlo do 'stress', concluiu um estudo norte-americano.

Embora a investigação, coordenada por Sara Lazar, cientista do Hospital Geral de Massachussets (MSG), nos EUA, tenha já três anos, voltou, recentemente, a merecer a atenção da imprensa internacional, uma vez que se trata do primeiro estudo de sempre a documentar as mudanças induzidas, ao longo do tempo, por este tipo de meditação ao nível da massa cinzenta.

 Para chegar a estas conclusões, Lazar e os colegas analisaram a estrutura cerebral de 16 voluntários através de ressonâncias magnéticas antes e depois da sua participação num programa de redução do 'stress' por intermédio da meditação de atenção plena com duração de oito semanas.

 Os participantes receberam gravações destinadas à prática guiada de meditação de atenção plena - uma espécie de meditação que se foca numa consciência das sensações, dos sentimentos e do estado de espírito sem julgamentos - e foi-lhes pedido que registassem por quanto tempo a praticavam diariamente.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Expressar gratidão pode mudar seu cérebro





Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que ser grato pelas pequenas coisas da vida pode causar grandes mudanças – inclusive cerebrais. Um artigo publicado no jornal científico NeuroImageatesta que, depois de poucos meses exercitando sua gratidão por meio da escrita, seu cérebro passa a se sentir ainda mais condicionado a ser grato. E isso traz benefícios.

 Para a experiência, foram chamados 43 voluntários que passavam por terapia para tratar depressão e problemas relacionados a ansiedade. Todos foram recrutados para uma terapia em grupo semanal, porém apenas vinte e dois deles foram chamados para a "sessão de gratidão", por assim dizer: nos três primeiros encontros, os participantes passaram vinte minutos escrevendo cartas em que revelavam gratidão pelo destinatário (e poderiam escolher se enviariam ou não a carta).

 O outro grupo não participou desse exercício.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Se alguém é neurótico ou louco, esse alguém não pode estar ciente.

Comentário: Se alguém é neurótico ou louco, esse alguém não pode estar ciente.

 Krishnamurti: Obviamente. Agora, espere um minuto.

Você está falando por alguém que é neurótico, ou você percebe que você mesmo é neurótico? 

Não, por favor, não ria por isso. 

Essa é uma questão muito séria que eu tenho para colocar para vocês. Se alguém está ciente de que é neurótico - e estar ciente disso é uma coisa muito difícil de fazer - então, esse alguém já está saindo dessa neurose. 

Mas a maioria de nós não está ciente das nossas peculiaridades, dos nossos estados ligeiramente desequilibrados, dos nossos exageros, idiossincrasias e fixações. Para estar ciente delas devemos ter constante atenção e, a maioria de nós, não tem nem energia, nem tempo, nem inclinação para nos observar. 

Preferimos ir a um analista, a alguém que fará o trabalho por nós, e assim, complicamos mais ainda nossas vidas. 

Então, se você é neurótico, assim como a maioria de nós é, então, para trazer uma mudança, você deve estar ciente de si mesmo, não só superficialmente, mas profundamente. 

Você deve prestar atenção a cada palavra, tudo o que você sente e pensa, investigar a si mesmo profundamente.