Toda pessoa que se lançou sobre os temas bioenergéticos esbarrou, de imediato, no estudo dos chacras. Uma das primeiras coisas que vemos a respeito do assunto é que existem “sete chacras principais” e é justamente nesse ponto que surge uma divergência.
Em alguns lugares veremos que os sete chacras principais são: Coronário, Cerebral (Frontal), Laríngeo, Cardíaco, Gástrico (Plexo Solar), Sexual (Genésico) e o Básico, e em outros lugares, ao invés do “Sexual teremos o Esplênico”.
No Ocidente, quem divulgou mais a questão do Chakra do “baço ou esplênico” foi Charles Webster Leadbeater.
Entretanto, ele tinha vários problemas em relação à sexualidade que podem ter tido origem no fato dele ter sido reverendo.
Por esse motivo, ele suprimiu o estudo em cima do “Chakra Sexual” (dizia que era um centro perigoso para o desenvolvimento espiritual da pessoa) e colocou em seu lugar o “Chakra Esplênico”.
A partir dele, outros autores ocidentais tomaram a mesma postura, esquecendo-se de que o “Chakra do baixo ventre” não é meramente um “Chakra de ativação da energia sexual”.
Mas também um centro gerador de vida, pois é por sua ação (conjugada com o Chakra básico) que o feto é energizado e desenvolve-se e é também o controlador das vias urinárias.
Os Orientais não receberam essa mesma repressão sexual proveniente do Cristianismo; desta forma não hesitaram em classificar o “Chakra Sexual” como um dos centros de força principais e estudá-lo adequadamente.
É natural que nesse momento o leitor esteja questionando porque o Chakra principal é o Sexual, como dizem os orientais e não o Esplênico como dizia Leadbeater e a resposta para essa questão é bem simples.
Cada um dos chacras principais está ligado a uma glândula de controle.
O Chakra Coronário está ligado à Pineal, o Cerebral à Hipófise, o Laríngeo à Tireóide, o Cardíaco ao Timo, o Gástrico ou Umbilical ao Pâncreas, o Sexual aos Testículos (homem) ou Ovários (mulher) e o Básico, às glândulas Supra-renais, enquanto o Chakra Esplênico está ligado ao Baço, que não é uma glândula.
Não foi à toa que Leadbeater escolheu o “Chakra Esplênico para substituir o Sexual”. Ele tem uma função importante na questão da absorção de vitalidade para o corpo, sendo um repositor energético que ajuda o Chakra Cardíaco a distribuir a energia pela circulação do sangue e é através dele que penetra uma parte da energia do ambiente.
Bem desenvolvido, favorece a soltura do duplo etérico e, conseqüentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a soltura do psicossoma em relação às projeções da consciência.
Nos estudos mais atuais sobre Chakras já encontramos os dois sendo classificados e estudados, visando desenvolver um estudo mais completo.
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