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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Meditação diminui dores e aumenta a imunidade do corpo, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores dos EUA, da Espanha e da França concluiu que a meditação tem poder analgésico e anti-inflamatório, uma vez que a atividade diminui os níveis das substâncias que causam o estresse e as dores no organismo. 
Sendo assim, o estudo sugere que, aliada a um modo de vida saudável, a meditação é capaz de aumentar a imunidade do corpo e espantar doenças de forma eficaz. Com objetivo de analisar os efeitos da meditação no organismo, o estudo comparou dois grupos: enquanto o primeiro era composto por meditadores experientes, o segundo era formado por pessoas que não realizam a prática zen.

 Depois de oito horas de meditação, o primeiro grupo apresentou menores níveis das substâncias inflamatórias – o que significa dizer que, além de reduzir a dor, a meditação também é capaz de trazer uma recuperação física mais rápida depois de uma situação traumática ou estressante. 

 “O mais interessante é que se observaram as mudanças nas propriedades que são os alvos atuais dos remédios anti-inflamatórios e analgésicos”, comentou Perla Kaliman, membro do Instituto de Pesquisa Biomédica de Barcelona e responsável pela pesquisa.

Assim, o estudo coloca a prática zen como uma alternativa natural aos remédios utilizados para combater diversas doenças. E não para por aí: de acordo com um estudo produzido pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), as pessoas que fazem meditação tem o cérebro mais bem desenvolvido do que os não praticantes. Isso ocorre porque algumas áreas do cérebro – principalmente as responsáveis por regular as emoções – tornam-se maior a partir dos exercícios zen.

Fonte: UOL

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meditar reduz o estresse e afasta doenças; veja mitos e verdades

Rosana Faria de FreitasDo UOL, em São Paulo


Meditar está deixando de ser uma prática restrita à turma "zen" para se tornar uma opção para quem quer viver mais e melhor.

Até executivos têm buscado a prática para ganhar produtividade. Há alguns anos, o National Institutes of Health (NIH), agência dos Estados Unidos responsável por pesquisas médicas, reconheceu formalmente a meditação como terapêutica que pode ser associada à medicina convencional.

Conheça alguns mitos e verdades sobre meditação

 Aqui, o Ministério da Saúde foi pelo mesmo caminho e passou a incentivar postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a técnica em todo o país. Uma das maiores vantagens da atividade é promover o relaxamento físico, mental, emocional e metabólico.

Durante a sessão, o organismo consome 17% menos oxigênio, o ritmo cardíaco diminui e as ondas cerebrais alcançam uma frequência lenta e benéfica.

Isso significa que o organismo entra em um estado de repouso, baixando a ansiedade e favorecendo o sistema nervoso.

 Mais meditação, menos consultas 

 O cardiologista americano Herbert Benson, pesquisador e fundador-presidente do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard (EUA), afirma que 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas apenas usassem a mente para combater as tensões causadoras de complicações físicas. "Relaxando a cabeça e trabalhando melhor a oxigenação do cérebro, tudo melhora", afirma Ken O'Donnel, australiano radicado no Brasil, diretor para a América do Sul da Brahma Kumaris (organização não-governamental com sede na Índia) e escritor de 15 livros.

Veja passo a passo com dicas simples para começar a meditar

 A meditação também promove paz interior e abre os canais para que o indivíduo encontre o que há de mais profundo nele próprio, levando ao autoconhecimento. No livro "Transformando a Mente", o líder espiritual Dalai Lama explica que a prática nos permite ter algum controle sobre pensamentos e emoções. Em vez de ficar correndo atrás disso ou daquilo sem concentrar a atenção, alcançamos a capacidade de voltar a mente para um objeto determinado e focamos nele, de acordo com nossa vontade.


 Várias correntes 

 Basicamente, conta O'Donnel, há três correntes de meditação: a primeira, como a zen, busca esvaziar a cabeça usando exercícios de respiração e outras técnicas para reduzir a atividade mental a zero; a segunda, que inclui a transcendental, ocupa a mente com sons repetidos, imagens ou visualizações; o último grupo, que abarca a "raja" ioga, treina o cérebro para funcionar de maneira mais ordenada e positiva.

 "De maneira geral, as três linhas englobam todas as formas que hoje estão aí. A mente é como um campo de futebol: as duas primeiras reduzem ao máximo a atividade neste campo, desestimulando pensamentos, sentimentos, sensações e lembranças; a terceira não objetiva esvaziar ou substituir, mas tornar a compreensão parte do funcionamento normal do cérebro."

 Antes de optar por esta ou aquela corrente, é importante saber o que se busca e, claro, dedicar-se à prática de maneira regular. Isso significa pelo menos duas sessões diárias, de 15 a 20 minutos.

 Vale lembrar que a transcedental não tem cunho religioso ou espiritual. Basta se sentar (e não precisa ser nem em posição de lótus) e meditar.

 Nas diferentes academias de meditação e ioga, você vai encontrar alguns tipos com nomes como Dinâmica, Kundalini, Mandala, Vipassana - vale experimentar para ver qual tem mais a ver com você.


 Mente clara, menos estresse 

 "A meditação tem como objetivo o estado de união com algo maior", acredita Paulo Sérgio Oliveirah, pós-graduado em Psicologia Transpessoal, consultor e psicoterapeuta, professor de "hatha", "raja" ioga e iogaterapia. Para Ken O'Donnel, aprendemos a pensar menos e melhor com a prática.

"A mente aberta passa a ter intuições com mais frequência. O poder de concentração e de compreensão igualmente aumentam, e a vida flui naturalmente. Na hora das decisões importantes, há clareza sobre o que fazer. Os relacionamentos são beneficiados; não se despeja muita expectativa e cobrança sobre o outro. A despreocupação – não o descuido – cresce junto com a autoconfiança. Tudo isso traz bem-estar e qualidade de vida.

" O'Donnel diz que são quatro os níveis de estresse: no primeiro, há uma ansiedade leve, e muitos o consideram algo saudável, pois torna a pessoa motivada (para, por exemplo, correr atrás de uma promoção no trabalho); no segundo, o nervosismo é contínuo e há queixas de sobrecarga e angústia frequentes; no terceiro, o estresse crônico traz resultados negativos e explícitos, como irritabilidade e manifestações somáticas (dor de cabeça relacionada à tensão); já no quarto nível, o indivíduo se sente exausto o tempo todo, tanto física como emocionalmente, perdendo o sentido de autorrealização e ganhando sintomas graves que requerem ajuda médica.

 "A meditação ameniza o estresse em todos os patamares por dois motivos: cria mais resistência e resiliência, especialmente em situações adversas e diante de pessoas com personalidades difíceis; e auxilia na compreensão do que está acontecendo à volta, reduzindo o peso das situações", analisa O'Donnel.

Fonte: UOL Saúde

Veja também: Veja aqui um passo a passo muito simples de como meditar.

domingo, 1 de dezembro de 2013

A Voz do Silêncio

Os Agentes do Destino



È possível mudar  o plano? Uma bela reflexão! Veja o filme completo

Toda a autoridade tem que terminar.

 
O que vamos fazer é aprender sobre nós mesmos - não segundo o orador ou Freud, ou Jung ou algum psicanalista ou filósofo – mas aprender na verdade o que nós somos. 
Se aprendermos sobre nós mesmos segundo Freud, aprendemos sobre Freud, não sobre nós mesmos. Para aprender mais sobre si próprio, toda autoridade tem que terminar - toda a autoridade – quer seja a autoridade da igreja ou do sacerdote local, ou do psicanalista famoso, ou dos maiores filósofos com suas fórmulas intelectuais, etc. 
Portanto, a primeira coisa que se deve perceber quando nos tornamos sérios, exigindo uma revolução total dentro da estrutura de nossa própria psique, é que não existe autoridade de nenhum tipo. 

Isso é muito difícil, pois existe não só a autoridade externa, que se pode facilmente rejeitar, mas existe também a autoridade interna: a autoridade interna da nossa própria experiência, do nosso próprio conhecimento acumulado, das opiniões, ideias, ideais que guiam a nossa vida e segundo as quais tentamos viver. 

 J.Krishnamurti.