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terça-feira, 28 de maio de 2013

Meditação produz mudanças genéticas que melhoram a saúde



Depois de vencerem muitos preconceitos de seus colegas, cientistas já demonstraram que, entre os benefícios da meditação, estão a redução do risco de ataques cardíacos, derrames e da morte por todas as causas.
 Uma equipe norte-americana afirmou recentemente que, se a ioga fosse remédio, ela seria o melhor remédio do mundo - a ioga é uma dentre várias técnicas de meditação. A novidade agora é que se descobriu que a meditação altera a expressão de genes envolvidos com vários processos benéficos à saúde.

E os resultados podem aparecer em minutos, dispensando anos de isolamentos em mosteiros nas montanhas do Tibete. Estudos anteriores já documentaram mudanças no cérebro quando as pessoas praticam meditação, mas esta é a primeira vez que se demonstra mudanças na expressão dos genes.

 Segundos os pesquisadores, esse pode ser o mecanismo principal que poderia explicar os efeitos benéficos relatados da meditação, da ioga e da oração. Efeitos genéticos da meditação Herbert Benson e seus colegas do Hospital Geral de Massachusetts (EUA) analisaram os perfis genéticos de 26 voluntários - nenhum dos quais meditava regularmente - antes de ensinar-lhes uma rotina de relaxamento com duração de 10 a 20 minutos.

 As práticas incluíam recitar palavras, fazer exercícios de respiração e tentativas de interromper o fluxo automático de pensamentos.

 Depois de oito semanas de meditação diária, o perfil genético dos voluntários foi analisado novamente. Os genes reforçados têm três principais efeitos benéficos: melhorar a eficiência das mitocôndrias, a usina de força das células, aumentar a produção de insulina, o que melhora o controle de açúcar no sangue, e evitar o esgotamento dos telômeros, as tampas dos cromossomos que ajudam a manter estável o DNA e evitam que as células se desgastem - em duas palavras, retardam o envelhecimento.
 Os genes que se tornaram menos ativos foram aqueles governados por um gene mestre chamado NF-kappaB, que desencadeia uma inflamação crônica que leva a doenças como a hipertensão arterial, doenças cardíacas, doença inflamatória intestinal e alguns cânceres.

 Resultados em minutos.

Os cientistas queriam testar a meditação ao extremo, e então decidiram analisar os genes antes e depois de uma única sessão de meditação. Os resultados foram conclusivos: as alterações genéticas benéficas induzidas pela meditação ocorreram em poucos minutos.

 "Parece fazer sentido que você veja essas respostas depois de apenas 15 a 20 minutos, assim como, inversamente, curtos períodos de estresse elevam os hormônios do estresse e geram outros efeitos fisiológicos que são prejudiciais a longo prazo," comentou Julie Brefczynski-Lewis, da Universidade Oeste da Virgínia em Morgantown, que estuda os efeitos fisiológicos das técnicas de meditação.

 E você, já meditou hoje?


Veja: